Vida » Vida e obra » 1980
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A vida profissional andava bem. Maitê estava gravando O Salvador da Pátria, havia voltado para a Rede Globo, mas o coração voltou a se despedaçar com nova doença e suicídio de Drops. O caminho foi angustiante e, senão pelo marido Paulo (e o então colega Lima Duarte, único do elenco para quem Maitê desvelou sua realidade íntima), teria sido também solitário.

"Vivi numa ponte aérea entre os estúdios e uma fazenda distante, no interior de São Paulo, onde meu pai morava. Nesse momento, o encontro foi com o Lima Duarte. Ele tinha a mesma idade de meu pai, um apreço pelas intelectualidades e uma inteligência que me fascinaram. Foi um confidente para muitas conversas — praticamente o único, excetuando-se meu marido, Paulo, no que se referisse a este assunto particular. Era um momento terrível, e ele foi especial, um grande amigo."  

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O ano é marcado pelo encontro com o empresário Paulo Marinho. Paulo era diferente dela, mas talvez justamente por isso, viria a ser o seu marido. Futuro pai de sua filha, trouxe poesia para os dias de Maitê e a confirmação do velho mantra: os opostos se atraem.

"O Paulo era um garotão na época, eu uma menina, e éramos muito diferentes, mas vivíamos felizes com nosso amor. Foi muito bom, e dessa união nasceu Maria."